quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Deus dá nozes a quem nao tem dentes

Saudações,

Quem me conhece, sabe que me revolto um pouco com o péssimo hábito que nós os portugueses temos de estar sempre a dizer mal daquilo que é nosso, de não darmos o devido valor às coisas boas que por ca ainda se vão fazendo. Como tal, hoje decidi deixar-vos com uma noticia que encontrei no publico, que para mim foi, confesso, uma verdadeira surpresa e que nos deveria deixar a todos bastante orgulhosos. Aqui têm :

"Portugal é o segundo país entre os estados europeus da OCDE mais bem classificado no que diz respeito à sofisticação e ao acesso online a serviços públicos. O país fica atrás apenas da Áustria e à frente de Reino Unido, Noruega e Suécia, alguns dos países que tipicamente encabeçam os rankings relativos às tecnologias de informação

Um relatório da OCDE publicado este mês avalia a maturidade dos serviços on-line portugueses e atribui-lhes uma nota de 0,9 numa escala cujo máximo é 1. O estudo nota ainda que 90 por cento dos serviços do Estado estão já inteiramente disponíveis on-line (a medição foi feita em 2007). Com melhor classificação só a Áustria, que tem praticamente a nota máxima nestes dois indicadores.

O relatório analisa um total de 20 serviços públicos considerados fundamentais. Destes, 12 são vocacionados para o uso dos cidadãos (desde a apresentação on-line da declaração de rendimentos, até ao registo de viaturas, passando pelo acesso ao acervo de bibliotecas públicas). Os restantes oito são destinados a empresas.

Para estes serviços “serem bem sucedidos e para a eficiência ser alcançada, os cidadãos e as empresas têm de estar dispostos a usá-los numa base regular”, lê-se no documento. E, neste capítulo, onde a penetração dos computadores e do acesso Internet é crucial, Portugal cai abruptamente.

Em 2008, apenas 18 por cento dos cidadãos portugueses usavam serviços públicos on-line, o que coloca Portugal em 17.º lugar numa lista de 22 países. A média da OCDE era de 34 por cento e os lugares cimeiros coincidem com os países com mais penetração das tecnologias de informação. Noruega, Islândia, Holanda, Finlândia e Suécia encabeçam a lista, todos com taxas de utilização a ultrapassar os 50 por cento.

A posição de Portugal melhora no ranking do uso da Internet por parte das empresas. Com 75 por cento das empresas a utilizarem regularmente a Internet para interagir com o Estado, Portugal fica em 13.º lugar, próximo dos 77 por cento da média da OCDE.

Há ainda um outro indicador no relatório onde Portugal assume uma posição de destaque: o número de mulheres empregadas na administração pública central. Os dados (que são de 2005) indicam que Portugal é o país com maior percentagem de mulheres em cargos administrativos (o ranking, aqui, estende-se aos países não europeus da OCDE e em segundo lugar estão a Nova Zelândia e o Canadá).

Porém, quando se analisa o número de mulheres em posições seniores na função pública, este valor cai para os 34 por cento e o país desce para quinto lugar, atrás de Grécia, Canadá, Nova Zelândia e México. Nenhum destes, de resto, ultrapassa os 38 por cento de mulheres em cargos cimeiros no sector público."
Eu diria : Deus dá nozes a quem não tem dentes....
Saudações

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